Operação - EterSec

Operações 25 de Fev de 2024

Na era da informação, há uma persistente manipulação, deturpação e omissão de fatos por várias entidades, que disseminam narrativas como se fossem verdadeiras e imparciais. Recentemente, enfrentamos acusações injustas, como a associação a governos e partidos e a responsabilidade pelo ataque ao INCA, que não refletem nossa real atuação. Esses ataques são esperados para aqueles que confrontam governos autoritários, e é evidente que participar desse combate resultará em diversas formas de oposição.

Por isso, para combater esses ataques infundados, vamos relembrar algumas das operações por nós executadas, deixando claro, mais uma vez, que sempre nos pautamos pela defesa da sociedade, da igualdade e da justiça. Nas nossas operações sempre nos baseamos em dados verdadeiros, checados e analisados recorrentemente, diferente de muitos outros canais e meios de comunicação.

HISTÓRIA

Anonymous é uma ideia que surgiu em um ambiente específico da internet, utilizando a comunicação e as interações por meio de muitas sátiras e humor. Teve início no 4chan, e também no 420chan e 711chan, por meio de anonimato e união. A primeira “aparição” dos Anonymous foi um vídeo feito contra a Cientologia (que de ciência não tem nada), quando a causa ganhou respeito e admiração. Cresceu pela facilidade e praticidade desta ideia no mundo real. Nossa motivação é criar meios de informação mais eficientes e com informações que realmente importem para a mudança de paradigmas. A chave é a divulgação de nossas ideias, para a conscientização de todos os membros, sobre o sistema em que vivemos. Para isso temos: educadores, padeiros, engenheiros, advogados, profissionais de diversas áreas, de forma que os membros contribuem com o conhecimento que possuem. Somos pessoas comuns, de todas as idades e de diversos lugares do Brasil e do mundo.

Inicialmente, o objetivo da EterSec foi reviver um ideal que estava em inércia no país, e fizemos isso através da #OpBrasil. Atuar baseados nos princípios da Anonymous, tendo como objetivo a liberdade de informação, uma internet livre, a luta por uma sociedade mais justa e a voz para todos sem distinção de gêneros, culturas ou etnias.

Queremos gerar uma série de transformações positivas para a humanidade e precisamos de todos para a construção desse novo mundo: todas as cores, todas as origens, todas as diferenças. Queremos um debate honesto com pessoas que, assim como nós, compartilham desse desejo de mudança, mas não ocupam os cargos de poder que hoje regem a sociedade. Qualquer um e todo aquele que carregar esse sentimento, é, por definição, Anonymous. Ajude-nos a conquistar uma democracia real, legítima e efetiva. Um país e um mundo de todos, por todos e para todos.

Não somos um grupo. Somos uma ideia de revolução em um mundo corrupto. Acreditamos que cada geração descobre seu próprio caminho para combater as injustiças com as quais se depara. Pela primeira vez, possuímos a capacidade inédita de gerar, compartilhar e trocar informações com agilidade. Esta é uma chance sem precedentes na história para promover a colaboração e a construção de um mundo fundamentado nos valores da esperança, dignidade e justiça.

OPERAÇÕES

As operações da EterSec - Anonymous visam trazer voz aos oprimidos e justiça àqueles que sofreram com regimes fascistas e autoritários. Lutamos para que os "invisíveis" sejam vistos, os explorados não sejam ignorados e os indefesos sejam rigorosamente defendidos por quem tem essa responsabilidade.

Todas as nossas operações são feitas com embasamento lógico e social, utilizando de investigações, análises e preparações para cada alvo específico. A diversidade de pessoas e de áreas que compõem nossas equipes nos ajuda a chegarmos muito longe e identificarmos informações, crimes e pessoas que as autoridades não podem, ou não querem fazer.

Relembre alguns dos nossos trabalhos e atuações.

OPERAÇÃO ISRAEL

A Operação Israel expõe sobre a sistemática sionista para atacar o povo palestino, com foco em trazer justiça, luz e visibilidade às agressões sofridas pela região de Gaza já em 2021.

Coletivos Anonymous do mundo todo se uniram nessa ação em prol das questões que permeiam esse conflito cruel, covarde e insolúvel. As ações destruíram sistemas, afetaram sites institucionais e revelaram planos de ataques violentos à Palestina, em ações que configuram crimes de guerra e contra a humanidade.

OPERAÇÕES: AMAZÔNIA E BRASIL

A operação destacou o grave desmatamento da Amazônia e as adversidades enfrentadas pela comunidade indígena sob o governo de Jair Bolsonaro, marcado por uma política de devastação ambiental e apoio a práticas ilegais de apropriação de terras. Revelações chocantes incluíram a conduta de Henry Charles Lima da Silva, ex-tenente da reserva e coordenador da FUNAI no Vale do Javari, com declarações controversas sobre incendiar terras indígenas, culminando em sua exoneração.

A campanha foi fundamentada em um conjunto detalhado de documentos, nomes e estruturas organizacionais, visando amplificar as reivindicações de justiça e promover o reconhecimento dos povos indígenas como essenciais ao tecido do direito social. Este esforço buscou também educar o público sobre as políticas de Ricardo Salles e sua administração, que representavam uma ameaça direta à preservação da Amazônia.

O contexto evidenciado aponta para a Amazônia como um ecossistema vital, não apenas para o Brasil mas para o mundo, dado seu papel insubstituível na biodiversidade e na regulação climática. A crescente destruição da floresta, impulsionada pelo consumo desenfreado e pela ganância corporativa, ressalta a urgência de ações concretas para salvaguardar este patrimônio natural contra a exploração insustentável.

OPERAÇÕES COLÔMBIA

A partir da Operação Colômbia, o mundo se voltou para o país, dando apoio às manifestações populares, por meio de ataques e exposições. Vários coletivos da Anonymous apoiam as manifestações populares, em oposição à violência policial e aos movimentos organizados da extrema-direita que também atacaram a população.

Enviamos um ransomware para os servidores da Defensoria Pública da Colômbia, que foram coniventes com o sofrimento causado pelas intervenções violentas do governo. Em agosto (2021), divulgamos milhares de dados da Polícia Nacional Colombiana que atuou com grupos de extermínio e narcotráficos, a fim de estabelecer a vontade do estado em relação à população.

No mesmo mês, a Controladoria e o Senado foram alvos de diversos vazamentos, devido ao aumento da violência durante as manifestações que reivindicavam melhores condições de vida e protestavam contra o governo fascista de Duque.

EXTREMA DIREITA PERU - EXPOSED KEIKO FUJIMORI

Keiko Fujimori, apoiada por seus aliados fascistas, pretendia seguir os passos de seu pai em suas predileções totalitaristas. No entanto, como crianças mimadas e seguindo a didática golpista da extrema-direita global, se perderam em devaneios ambiciosos quando se viram recusados pela população através do processo democrático das eleições, vislumbrando a perda do poder.

A operação Keiko Fujimori (#OpPeru) é composta por uma série de informações que mostram a extrema-direita, bem como acordos de corrupção.

OPERAÇÃO PARIS

Na OP Paris, abordamos pontos obscuros que permeiam a administração de Emmanuel Macron, que foi eleito presidente da França em 2017.

Desde então, o presidente tem demonstrado tendências autoritárias, adequando-se a uma perspectiva distinta das convenções e tradições do país, o que propiciou a revolução que alterou a política global. Recusou-se a participar das comemorações da Queda da Bastilha às vésperas do evento, causando polêmica ao assistir à parada militar do evento ao lado de Trump, o que foi insólito para a data.

OPERAÇÃO CHILE

A Operação Chile trouxe esclarecimentos e reflexões sobre os motivos dos protestos ocorridos no Chile e o porquê de uma nova constituição, além de prestar apoio aos nossos irmãos chilenos na luta por justiça e liberdade.

Em agosto de 2021, o Chile passava por uma onda de protestos. Inicialmente, esses protestos eram contra o aumento da passagem de metrô, porém, em virtude da forma violenta como o governo reprimiu as manifestações, mesmo quando o aumento da passagem foi cancelado, os protestos continuaram, agora a luta era contra as desigualdades sociais e opressões.

OPERAÇÃO ANHANGÁ E CAIUÁ

A Operação evidenciou a gravidade das políticas adotadas durante o governo Bolsonaro, que ameaçavam diretamente a existência dos povos indígenas no Brasil. Com a intenção de combater o genocídio e a erosão da cultura indígena, a operação lançou luz sobre as mudanças legislativas que complicavam a demarcação de terras indígenas e abriam caminho para a exploração desenfreada por parte de empresas e garimpeiros. A falha em adaptar as políticas de saúde pública às necessidades desses povos apenas agravou a situação, refletindo uma continuidade da mentalidade colonialista que privilegia o lucro em detrimento da vida e da dignidade humanas.

Além disso, a operação desmascarou a atuação da ONG Missão Caiuá, que sob a fachada de assistência religiosa, manipulava recursos destinados à saúde indígena, evidenciando um esquema de corrupção e desvio de verbas. As denúncias apontaram para a má administração dos recursos, com suspeitas de superfaturamento, alianças nefastas com políticos e garimpeiros ilegais, e uma prestação de contas questionável durante a pandemia de COVID-19, onde a discrepância entre os fundos recebidos e os reportados destacou a urgência de uma fiscalização rigorosa sobre tais entidades.

Frente a esses alarmantes indícios de injustiça e exploração, torna-se imperativo que as autoridades brasileiras tomem medidas concretas para assegurar a proteção e a preservação das comunidades indígenas e de suas terras ancestrais. A responsabilização dos envolvidos nos crimes contra esses povos é crucial para romper o ciclo de violência e garantir que a dignidade e os direitos dos indígenas sejam respeitados. A operação reforça o clamor por justiça e pela implementação de políticas que honrem a cultura, a história e a soberania dos povos originários do Brasil.

OPERAÇÃO NICARÁGUA

Nesta operação mostramos que, após 45 anos da queda da ditadura na Nicarágua pela Revolução Sandinista, Daniel Ortega, inicialmente um líder revolucionário, tornou-se um governante igual aos ditadores que um dia ajudou a combater.

Desde 2018, quando começaram as manifestações, Ortega reprimiu com força brutal toda e qualquer oposição , causando a morte de mais de 300 pessoas. Além de controlar todos os poderes do Estado, a Assembleia Nacional e as forças armadas, criou um programa conhecido como "Conselho de poder cidadão" que, na verdade, era um órgão de inteligência interna disfarçado. O que antes era uma promessa de liberdade e democracia tornou-se uma mentira.

Ortega não só brinca com os direitos do povo nicaraguense em sua busca insaciável pelo poder, mas também perpetua a corrupção endêmica em seu governo. Bilhões de dólares são desviados em acordos políticos como o da ALBANISA, enriquecendo Ortega e seus aliados enquanto a população enfrenta pobreza, fome e a carência de serviços básicos.

Resistir a todo e qualquer tipo de autoritarismo é essencial para garantir um futuro democrático para a Nicarágua.

OPERAÇÃO COVID19

A Operação Covid-19 destaca a gestão desastrosa da pandemia no Brasil, culminando em mais de 700 mil mortes que, segundo o relatório, poderiam ter sido evitadas com ações preventivas e eficazes por parte do governo Bolsonaro e do Ministério da Saúde, à época sob comando de Eduardo Pazuello. Críticas são dirigidas ao governo por promover tratamentos ineficazes contra a COVID-19, negligenciar a preparação para a vacinação e ignorar alertas sobre irregularidades na compra de vacinas, o que contribuiu para o agravamento da crise sanitária.

A situação em Manaus é apontada como um exemplo dramático da negligência, com o colapso no fornecimento de oxigênio e a promoção de medicamentos sem eficácia comprovada, desperdiçando recursos financeiros valiosos. Além disso, atrasos e recusas na aquisição de vacinas eficazes, como a Coronavac e a Pfizer, evidenciam uma gestão de crise questionável, marcada por decisões que parecem ter sido motivadas por interesses políticos e ideológicos ao invés de evidências científicas e necessidades de saúde pública.

Personagens como o Coronel Antônio Elcio Franco Filho, Osmar Terra, e outros, são mencionados por seu papel na disseminação de desinformação e na promoção de abordagens não científicas para o tratamento da COVID-19, incluindo o envolvimento em escândalos de corrupção e superfaturamento em contratos de vacinas. A atuação deles, juntamente com o apoio de figuras como Otávio Fakhoury, que financiou campanhas contra medidas preventivas e de vacinação, é vista como emblemática da abordagem desastrosa do governo frente à pandemia.

Através da Operação pudemos ver a necessidade de responsabilização das autoridades envolvidas na gestão inadequada da pandemia, destacando como decisões negligentes e a promoção de desinformação contribuíram para o alto número de mortes e o impacto devastador da COVID-19 no Brasil. A Operação Covid visou expor as falhas e as consequências dessas ações, enfatizando a urgência de uma gestão de saúde pública baseada em evidências científicas e no bem-estar da população.

OPERAÇÃO FIB BANK

A operação investigativa desvendou a complexa teia de relações e negócios ilícitos envolvendo Marcos Tolentino, Roberto Pereira Ramos e a FIB Bank, contradizendo os depoimentos iniciais à CPI da Covid que negavam vínculos comerciais e a participação da instituição como fiadora na compra da vacina Covaxin. Através da análise de mais de 450 documentos do site da FIB Bank, emergiram evidências de lavagem de dinheiro e conexões com diversas empresas, algumas beneficiadas por cartas de garantia do banco, levantando sérias questões sobre a integridade e as práticas corruptas de Tolentino, além de suas relações com figuras políticas e entidades religiosas.

Marcos Tolentino, identificado como lobista das vacinas e detentor de uma rede complexa de identidades corporativas e pessoais, esteve no centro de uma investigação da Polícia Federal por um caso de corrupção envolvendo mais de R$ 2,5 milhões. A operação financeira, que também implicou familiares de Tolentino e políticos conhecidos, revelou o papel do FIB Bank como parte essencial do esquema, com Tolentino como seu proprietário oculto, evidenciando o desvio de recursos e as práticas corruptas entranhadas no negócio.

Além disso, Tolentino enfrentou acusações de lavagem de dinheiro em 2016, relacionadas à compra de vagas no tribunal de contas do estado de Mato Grosso, com um acordo que previa a devolução de 3 milhões de reais aos cofres públicos, quantia que nunca foi paga. A investigação também expôs a existência de bancos falsos como o Alban S.A. e o Alphabank, envolvidos em esquemas de pirâmide financeira e emissão de cartas de garantia fraudulentas, afetando inúmeras pessoas, incluindo figuras públicas, e evidenciando falhas judiciais na responsabilização dos envolvidos.

A revelação desses esquemas fraudulentos - e a consequente perda financeira - aliada à incapacidade do sistema judicial de agir efetivamente contra os perpetradores ressalta a importância da transparência e do acesso público à informação. Para facilitar esse acesso, foi disponibilizado um banco de dados online contendo informações detalhadas sobre as empresas e cartas de garantia envolvidas, destacando a necessidade de vigilância contínua contra corrupção e abusos de recursos públicos.

Para que qualquer cidadão possa acessar essas informações, disponibilizamos em nosso site o Banco de Dados das duas empresas e todas as cartas de garantia emitidas por elas.

OPERAÇÃO ESCOLA SEM PARTIDO

m meados de 2016, a discussão sobre o movimento "Escola Sem Partido" ganhou força entre a extrema direita brasileira, marcando mais uma das suas pautas polêmicas que parecem desconectadas da realidade. O argumento central desse grupo sugere que as instituições de ensino estariam doutrinando estudantes com ideologias de esquerda, uma alegação que ignora a natureza intrinsecamente política da educação e da convivência em sociedade. Apesar de ser inegável que cada indivíduo, incluindo profissionais da educação, possui suas próprias convicções políticas, a ideia de uma doutrinação sistemática nas escolas por parte desses profissionais é vista como um exagero por muitos.

A controvérsia em torno desse tema escalou drasticamente no início de setembro de 2021, quando a diretora do Colégio Notre Dame de Lourdes, Marluce C. de Almeida da Silva, respondeu a críticas feitas por uma professora ao Presidente Bolsonaro de maneira extremamente autoritária, solicitando que um helicóptero da Coordenação Integrada de Operações Aéreas sobrevoasse a escola, numa clara tentativa de intimidar e silenciar vozes dissonantes. Este incidente, além de refletir um abuso de poder, levanta questionamentos profundos sobre a liberdade de expressão e o papel da educação em fomentar um pensamento crítico, em vez de ser palco para demonstrações de força e repressão políticas.

OPERAÇÃO RETOMADA

O direito à moradia e situação sanitária no país estavam em situação crítica, vide a pandemia que assolava não apenas nosso país, mesmo assim a prefeitura de Barcarena moveu uma ação - aliás inconstitucional, uma vez que havia uma decisão de não haver despejos durante a pandemia-, no que resultou na apressada expulsão e demolição das casas de famílias quilombolas que habitavam uma região periférica do município.

Visando chamar a atenção da nossa população para outra barbárie cometida pelo poder público, fizemos um deface do site da prefeitura de Barcarena, cujo objetivo foi lembrar aos governantes para quem eles realmente governam, de onde veio o poder que (temporariamente) têm em mãos e que esse mesmo poder pode e lhes será retirado caso necessário.

OPERAÇÃO O GRANDE GURU

Paulo Guedes, co-fundador do banco BTG Pactual e Ministro da Economia no governo Bolsonaro de 2019 a 2023, é destacado por lucrar significativamente durante seu mandato, empregando práticas questionáveis, como o uso de informações privilegiadas e a manipulação junto aos grandes bancos, ao mesmo tempo em que demonstrava desprezo pela classe trabalhadora. Sua atuação na reforma tributária, especialmente sua oposição à taxação de capitais no exterior, e o esquema para não pagamento de precatórios, visavam beneficiar a si mesmo e seus aliados com ganhos substanciais, enquanto manipulavam os números do caixa governamental para propaganda eleitoral, deixando dívidas pendentes para a administração seguinte.

Além disso, Guedes teve papel crucial na estratégia de Jair Bolsonaro para tentar a reeleição, articulando a liberação de recursos no Congresso que foram vistos pelo TSE como tentativas de compra de votos e promovendo a distribuição de dinheiro a grupos específicos com fins eleitoreiros. Essas ações, incluindo a extensão irregular do auxílio emergencial, visavam influenciar o resultado das eleições de maneiras principalmente ilegais, embora esses esforços não tenham resultado na reeleição desejada.

OPERAÇÃO RACHADORES - LUGAR DE QUEM FAZ RACHADINHA É NA CADEIA

A Operação Rachadores - Lugar de quem faz rachadinha é na cadeia, vem cobrar as autoridades e lembrar a sociedade sobre o deputado do Amapá, Alberto Negrão, que havia sido afastado, em maio de 2021, pelo TRE pela prática da famosa "Rachadinha" em seu gabinete.

Discursos anticorrupção revestidos de hipocrisia sempre foram populares na boca de políticos com o único objetivo de garantir o sucesso de suas candidaturas. No entanto, estamos cansados de saber que suas promessas não valem nada e seu real foco é o interesse próprio e de sua classe social.

Entretanto, a triste realidade nos mostra políticos que sempre conseguem aparelhar a estrutura pública de forma a garantir sua impunidade, como foi o caso de Alberto Negrão e seus aliados que votaram pela derrubada da decisão de seu afastamento.

OPERAÇÃO VALE DA MORTE

A "Operação Vale Da Morte - Brumadinho", desencadeada em dezembro de 2021, visou destacar a negligência da Vale e das autoridades frente à catástrofe de Brumadinho, a segunda maior tragédia ambiental brasileira, que culminou na morte de 270 pessoas em 2019 devido ao colapso de uma represa. O presidente da Vale à época, Fabio Schvartsman, ignorou alertas sobre as condições precárias da estrutura, uma decisão que teve consequências fatais. Apesar de Schvartsman ter se tornado réu em um processo judicial, o STJ determinou que o caso deveria ser julgado pela justiça federal, resultando na anulação do processo estadual e na continuação da liberdade para 16 executivos também responsáveis pela tragédia.

Na sequência, a "Operação Anhangá - Anos de Impunidade: Mariana e Brumadinho" expande a crítica ao abordar a impunidade e a desigualdade exacerbadas pelas tragédias de Mariana e Brumadinho. A operação expressa revolta contra a elite que lucra à custa das vidas e do sofrimento das populações atingidas, que até hoje lutam por justiça e reparação. Essa luta reflete a persistência de uma cultura colonizadora que sacrifica povos originários e suas terras em busca de lucro, ignorando os direitos e a dignidade humanas.

Essas operações ressaltam uma mensagem clara: desastres ambientais e humanitários como Mariana e Brumadinho não podem ser esquecidos ou permanecer impunes. Eles simbolizam uma luta mais ampla contra a impunidade e a desigualdade sistêmica, reforçando a necessidade de reconhecimento, responsabilização e mudanças estruturais para proteger vidas e preservar direitos. O ativismo digital se apresenta como uma ferramenta vital para manter acesa a chama da memória e da justiça, desafiando a indiferença e o esquecimento diante de tais tragédias.

OPERAÇÃO PORCOS FARDADOS

A Operação Porcos Fardados, um esforço investigativo e de denúncia, trouxe à tona a chocante realidade de abusos cometidos por membros da Polícia Militar, destacando a impunidade que frequentemente acompanha atos de violência policial no Brasil. Uma das revelações mais perturbadoras foi a de policiais militares jogando o corpo do jovem Romualdo dos Santos, de apenas 16 anos, em um córrego durante uma operação em 2019, um ato brutal que, apesar das evidências, não resultou em denúncias formais pelo Ministério Público, refletindo uma aparente tolerância institucional à violência contra cidadãos marginalizados.

Em casos separados de violência e abuso de poder, a operação expôs a agressão injustificada contra um homem e uma mulher em circunstâncias banais, evidenciando uma cultura de violência gratuita dentro da força policial. Esses incidentes, apenas a ponta do iceberg, simbolizam a profunda problemática da brutalidade policial e do tratamento desumano dispensado aos mais vulneráveis por aqueles que deveriam proteger e servir. De agressão física por motivos fúteis à tortura de um morador de rua em Pitanga, Paraná, a operação revela um padrão de conduta abusiva perpetrado sob o manto da autoridade.

A exposição dos policiais Emanuelly Angeluci, Paulo Cicero da Silva e Djean Leon Fogaça, acusados de tortura, assim como a história do ataque brutal de Artur dos Santos Junior a uma jovem, são testemunhos do alarmante desrespeito pelos direitos humanos dentro da instituição. Estes casos não são isolados; são reflexos de uma estrutura maior de abuso de poder e corrupção que ameaça a integridade e a segurança dos cidadãos. O sargento Wellington Costa de Mello, por exemplo, demonstrou um comportamento abominável ao coagir uma criança de 12 anos, um ato que sublinha a urgência de reformas profundas na polícia.

A operação também trouxe à luz o caso do coronel envolvido em corrupção e abuso, evidenciando a complexidade e a gravidade da violência institucionalizada e da corrupção dentro das forças de segurança. A exposição dessas práticas não apenas busca justiça para as vítimas mas também chama a atenção para a necessidade de uma vigilância contínua e de uma reforma significativa nas políticas de segurança pública, visando erradicar a impunidade e garantir a proteção dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.

PLANTAÇÃO DE SANGUE - O CAFEZAL

A Operação Plantação de Sangue - O Cafezal trouxe ao conhecimento da população o caso de trabalho escravo da Fazenda Floresta, de propriedade de Guilherme Sodré Alckmin Júnior.

A fazenda é certificada pela BSCA (Brazil Specialty Coffee Association), que se diz tão preocupada com os consumidores, mas não parece ter a mesma preocupação com a forma de trabalho que gera os produtos certificados por ela. Além disso, a associação tem inúmeras acusações ao redor do globo por certificar latifundiários que escravizam trabalhadores e cometem crimes ambientais.

OPERAÇÃO CAMINHONEIROS

Essa operação abordou o movimento organizado por um grupo de empresários no Whatsapp que depois do resultado das eleições e da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, decidiram fechar rodovias por não aceitarem a derrota de Bolsonaro e, dessa forma, alimentaram a ideia de uma intervenção militar.

Emilio Dalçoquio Neto, mais conhecido como "Cowboy do Asfalto", utilizou sua empresa LuxBrasil para disseminar ideias pró-bolsonarista e financiar grupos de ódio no Brasil. O mesmo é associado ao grupo separatista "O Sul é Meu Pais" que também é financiado por sua empresa.

Expusemos suas conversas no whatsapp e também os materiais guardados no servidor da LuxBrasil, mostrando as reais intenções por trás desse discurso conspiracionista manjado da direita: o "fantasma do comunismo". Tudo isso serviu para gerar uma histeria coletiva nos seus seguidores e acarretou nas famosas pérolas que vimos em 2022: os acampamentos em frente às bases militares, a comemoração do falso estado de sítio, o pedido de intervenção alienígena, entre outros que permanecem em nossas memórias.

Confira os prints e vídeos vazados aqui.

OPERAÇÃO ESTRADA DO ÓDIO

A Operação Estrada do Ódio destacou o papel de Emílio Dalçoquio Neto, apelidado de Cowboy do Asfalto, e Nelson Piquet na política brasileira polarizada. Dalçoquio, liderando a Lux Brasil, promoveu ideais bolsonaristas, confundindo golpes com revoluções e falhando em reconhecer o verdadeiro impacto de uma revolução. Ambos, Dalçoquio e Piquet, foram notáveis no grupo "Empresários & Política" por incentivarem ações golpistas e propagarem ódio e desinformação, sem se preocuparem com a veracidade do que divulgavam. Piquet, em particular, apoiou financeiramente Bolsonaro, recebendo 6 milhões de forma questionável, o que sugere corrupção infiltrada no lema "Deus, pátria, família".

Por outro lado, Silvinei Vasques, chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e indicado por Bolsonaro, acumulou processos administrativos e, em 2022, agiu contra ordens do TSE ao atrasar eleitores com blitz, demonstrando partidarismo e negligência democrática. A inércia da PRF diante dos bloqueios de estradas por apoiadores de Bolsonaro pós-derrota eleitoral reflete uma omissão conveniente aos interesses de Vasques, favorecendo uma estrutura corrupta e autoritária.

A Operação Estrada do Ódio evidenciou como a confluência de interesses empresariais, pessoais e políticos fomenta a polarização e o desrespeito às normas democráticas no Brasil. As ações de Dalçoquio, Piquet e Vasques sublinham os desafios no combate à corrupção, autoritarismo e desinformação, exigindo vigilância e dedicação aos princípios democráticos.

OPERAÇÃO CASA DE VIDRO

A Operação Casa de Vidro expõe as dinâmicas e figuras que marcaram o governo Bolsonaro, enfatizando a ascensão da direita no Brasil. Ela critica os erros estratégicos da esquerda, como a falta de coesão e a subestimação das táticas da direita, além de destacar o papel dos meios de comunicação na descredibilização do PT e no uso de fake news contra candidatos de esquerda. Revela ainda a influência do grupo "Empresários & Política", associado ao financiamento de ações golpistas.

Marcelo de Carvalho Fragali, da Rede TV, é mostrado como um falso defensor da democracia, com seu apoio velado ao bolsonarismo e indignação com a cobertura de atos antidemocráticos, revelando uma contradição entre suas palavras e ações. Rodrigo Constantino, da Jovem Pan, é criticado por seus comentários polêmicos e a disseminação de desinformação, questionando a responsabilidade dos meios de comunicação. A operação também aponta para os empresários Morongo e Tissot, suas posturas xenófobas e o impacto ambiental de suas empresas, além de Luciano Hang e Fábio Farias, por suas ações contra a democracia e a manipulação da informação.

Carla Zambelli é destacada por sua defesa ardorosa do bolsonarismo, buscando proteger Bolsonaro com a ajuda de um estelionatário e promovendo legislação que beneficia o garimpo ilegal e a invasão de terras indígenas, evidenciando o uso de seu cargo para promover agendas políticas pessoais. A Operação Casa de Vidro, assim, desmascara uma rede de influências que ameaça os valores democráticos, ressaltando a importância da responsabilidade na era digital.

Repercussão.

OPERAÇÃO BAJULADORES - NIKOLAS

A Operação Bajuladores vem com um exposed de Nikolas Ferreira, o chupetinha de Bolsonaro.

Nikolas Ferreira, um fervoroso bolsonarista criado no aglomerado de comunidades Cabana do Pai Tomás, entre Belo Horizonte e Contagem, se destaca como cristão e conservador convicto, expressando essas visões principalmente em suas redes sociais. Aos 26 anos, ele alcançou uma votação recorde para deputado federal, com 1,47 milhão de votos, utilizando argumentos da extrema direita em sua campanha.

Seu sucesso nas urnas o transformou em um porta-voz do bolsonarismo em todo o país, sendo incluído em agendas nacionais pela coordenação de campanha de Bolsonaro. Ele tem se destacado na mobilização de jovens evangélicos, levando a política para dentro das igrejas em Minas Gerais e, mais recentemente, em estados do Nordeste.

Confira as falas problemáticas e o vazamento de seus dados: EXPOSED.

OPERAÇÃO CHILD SAFETY

A Operação Child Safety desvendou a problemática de grupos na internet dedicados à disseminação de ódio e pornografia infantil, destacando comunidades como a "True Crime Community", que idolatra criminosos notórios. A operação também aponta para organizações como a CitizenGO e HazteOir, que, sob o pretexto de defender causas "Cristãs", promovem a intolerância e são sustentadas por doações volumosas, com o Brasil figurando entre os países com mais contribuições. Estas comunidades, marcadas pelo crescimento silencioso, difundem ideologias de supremacia racial e pró-vida, distorcendo conceitos de fé e nacionalismo para justificar suas ações.

A atenção se voltou igualmente para a True Crime Community (TCC), que, através de plataformas como Twitter e Discord, reúne principalmente adolescentes e jovens fascinados por crimes reais, chegando ao ponto de planejar ataques a escolas, como evidenciado pelo caso de Aracruz/ES. Este fenômeno alarmante reforça a urgência de supervisão parental rigorosa sobre o uso da internet pelos jovens, destacando os perigos da navegação online sem orientação adequada e o papel vital dos responsáveis na educação e proteção de seus filhos.

Adicionalmente, a operação expôs a conduta controversa do prefeito Hissam Hussein Dehain, de Araucária, no Paraná, cujo casamento com uma menor de idade logo após ela completar 16 anos, em troca de favores políticos para seus pais, lança luz sobre as práticas questionáveis endossadas por figuras públicas. A conduta de Dehain, que inclui acusações de pedofilia, corrupção, nepotismo e ligação com o narcotráfico, destaca a discrepância entre o discurso público de valores familiares e a realidade das ações perpetradas por essas lideranças.

Em suma, a Operação Child Safety evidencia a complexidade e a gravidade dos desafios enfrentados pela sociedade em combater a propagação do ódio, da intolerância e da exploração de menores na internet. Revela, ainda, a importância de uma vigilância constante e ações coordenadas entre a sociedade, as famílias e as autoridades para proteger os mais vulneráveis e promover um ambiente online seguro e inclusivo.

OPERAÇÃO USURPADORES DA FÉ

A Operação Usurpadores da Fé - Os Malafaias visou desmascarar Silas Malafaia e seu filho, Silas Santos Malafaia, destacando como esses líderes religiosos bolsonaristas exploram a fé de seus seguidores, acumulando riquezas através da manipulação e do engano. A prática de vender ilusões em troca de benefícios materiais não é nova; históricamente, líderes religiosos têm comercializado a promessa do paraíso, aprimorando suas técnicas de persuasão ao longo dos séculos. Hoje, essas práticas se manifestam na forma de templos opulentos e estilos de vida extravagantes financiados pela fé e caridade dos fiéis, enquanto esses mesmos líderes usam sua influência para apoiar políticos que perpetuam seus interesses, vivendo em contraste com os ensinamentos que pregam.

A operação também criticou a grande mídia por sua falha em cobrir adequadamente as denúncias contra figuras como os Malafaias e a Assembleia de Deus, acusando jornalistas de negligenciar a responsabilidade jornalística em favor do sensacionalismo. Essa negligência contribui para um ciclo de corrupção e desinformação, mantido por líderes que utilizam sua autoridade para enriquecer e manipular, ao invés de atender às necessidades espirituais e materiais de seus seguidores. A operação conclama por maior integridade e ação jornalística para revelar esses esquemas e defender os valores democráticos.

Finalmente, a operação se expandiu para incluir Marcos Feliciano, apelidado de "pastor da fome", expondo seu histórico de crimes, abusos de poder e resistência às medidas de auxílio financeiro em tempos de crise. Feliciano, em sua lealdade a Bolsonaro, optou por posições que exacerbaram a fome no Brasil, contradizendo os princípios da fé que afirma representar. Ao fazer isso, ele demonstra servir não a um deus de compaixão e justiça, mas aos interesses corruptos e egoístas, sublinhando a necessidade de responsabilização e transparência no âmbito religioso e político.

OPERAÇÃO ANTICP - INFÂNCIA PERDIDA

A Operação Infância Perdida traz à tona os perigos da inserção das crianças e adolescentes no mundo digital sem a supervisão de seus responsáveis.

A orientação dos adultos é o primeiro passo para a proteção de nossas crianças e adolescentes. Os perigos que a era digital trouxe se expande a todo momento, por isso, cada minuto de descuido pode deixar traumas irreversíveis e custar, até mesmo, a vida de uma criança.

É um fato que, em razão de estarmos trabalhando cada vez mais, e possuindo cada vez menos tempo de lazer, acabamos por dar às nossas crianças, acesso à tablets, celulares e computadores. A tecnologia é uma benção, mas também pode se tornar uma maldição se não tivermos o cuidado devido em relação àqueles que necessitam da nossa constante proteção.

Redes de pedofilia e pornografia infantil estão cada vez mais fáceis de serem acessadas. Desta forma, reforçamos o pedido para que os responsáveis mantenham a atenção e participem da vida digital de seus filhos.

OPERAÇÃO FIM DE JOGO

Na Operação Fim de Jogo explicamos como, de fato, funcionou o GSI nas mãos do General Heleno. Mostramos, por exemplo, a publicação de diversas portarias e resoluções com fins de colocar servidores, comandados pelo próprio GSI e sob sua subordinação, em todos os Ministério e setores estratégicos, para obter informações sensíveis e sigilosas do próximo governo.

Durante todo esse tempo, vimos um governo que movimentou pessoas pelo ódio, nacionalismo errôneo, fundamentações lunáticas e religiosas em direção às ações golpistas, enquanto seus ministros permaneceram inertes. Além dessa inação, foi possível ver a participação direta de membros do GSI nesses movimentos pelo golpe militar.

A mídia falou bastante sobre George Washington de Oliveira Souza, mas uma pergunta ainda não quer calar: como alguém que deve mais de 500 mil reais aos bancos poderia ser capaz de adquirir 160 mil reais em munições?

A resposta, embora incerta, só nos faz ter ainda mais certeza de que todas as ações terroristas tiveram financiamento do próprio governo e de grandes empresários que defendem essa ideologia do ódio e fomentam bolsonaristas para se unirem em prol de um atentado.

POR TRÁS DE UM MACHO COVARDE, UMA MULHER PODEROSA!

A Operação São Paulo Agressão - "Por trás de um macho covarde, uma mulher poderosa" trouxe a revolta causada por um fato ocorrido em 6 de janeiro de 2023, no Bairro Santa Cecília, em São Paulo.

Um homem extremamente covarde agrediu uma mulher que saiu corajosamente em defesa de outra a quem ele hostilizava com violência. O fato aconteceu durante uma carreata de extremistas apoiadores de Bolsonaro e, por sorte, havia mais pessoas e a agressão foi gravada.

Nós, mulheres, somos diariamente perseguidas, agredidas, violentadas e temos nosso direito e nossa liberdade constantemente anulados. Não é nada fácil acordar dia após dia lutando para sobreviver em um mundo que nos odeia tanto. E mesmo que homens covardes como esse tentem, somos poderosas demais para nos pararem!

FINANCIADORES DO CAOS - TERRORISTAS PATRIOTÁRIOS

A Operação Financiadores do Caos - Terroristas Patriotários revelou como a extrema direita no Brasil, sob a influência de poderosas figuras da elite, tem orquestrado e financiado atos antidemocráticos, bloqueando estradas, montando acampamentos em locais estratégicos, promovendo boicotes e até atentados, como a implantação de uma bomba em um aeroporto. Essas ações, que visam apoiar a agenda de Jair Bolsonaro, têm causado graves prejuízos à população, afetando o abastecimento de itens essenciais, a saúde dos cidadãos e a paz pública. Apesar das consequências de seus atos, esses grupos permanecem impunes, protegidos por escoltas, levantando questões sobre a responsabilidade judicial tanto dos financiadores quanto dos instigadores, incluindo Bolsonaro.

Além disso, a operação expôs as ligações perigosas entre o governo Bolsonaro e setores do agronegócio e da mineração, destacando um esquema de favorecimento que prejudica o meio ambiente, comunidades indígenas e trabalhadores. Revelou-se um cenário onde encontros secretos, lobby intenso e trocas de favores culminam na aprovação de medidas que beneficiam essas indústrias em detrimento dos direitos humanos e da sustentabilidade, apontando para uma estrutura política que valoriza o lucro acima da vida.

A necessidade de responsabilizar esses financiadores e políticos por seus atos é urgente, conforme ressaltado pela Operação Financiadores do Caos. O público tem o direito de conhecer os responsáveis por trás do caos instaurado, a fim de garantir a justiça e impedir a continuação de tais práticas. Essas revelações, que tiveram repercussão em sites de notícias, sublinham a importância da transparência e da ação coletiva para desmantelar redes de influência corrupta e proteger a democracia e o estado de direito no país.

Repercussão da Operação em alguns sites de notícias, caso tenha interesse, abaixo os links:
Anonymous divulga lista com supostos financiadores de ataques em Brasília
Anonymous lista mais empresas que teriam financiado atos em Brasília

FAKE NEWS: A ARMA DA IGNORÂNCIA

Fake News, ou seja, notícias falsas, são aquelas que contém, intencionalmente, informações incorretas ou exageradas com o objetivo de manipular a opinião popular. Nesta operação, mostramos que a maior fonte de propagação dessas fake News, durante o governo Bolsonaro, foi o próprio presidente, com ajuda de seus filhos e do blogueiro Oswaldo Eustáquio Filho.

Apresentando-se como jornalista investigativo, Oswaldo Eustáquio parece não saber o que a palavra jornalismo significa, já que suas "notícias" sempre são tão recheadas de mentiras ou meias verdades manipuladas para agradar aquilo que faz sentido para ele.

Posteriormente, Oswaldo foi investigado pela Operação Lume, sobre a promoção dos atos antidemocráticos contra o Congresso e o STF.

Oswaldo Eustáquio e suas fábricas de mentiras e desinformação causaram grande desserviço para o Brasil e nós não descansaremos enquanto ele não for cobrado por isso!

TREINADOS PARA MATAR: A ESCOLA DO ÓDIO

A Operação Porcos Fardados "A Escola Do Ódio" consistiu na realização de invasões aos sistemas da Polícia Militar de São Paulo para tentar entender como esses porcos fardados aprendem a usar a violência em suas abordagens.

Para a nossa surpresa havia muitas aulas disponíveis sobre abordagens, operações, abuso de poder e, até mesmo, direito.

Mas se existem cursos para que eles aprendam a gerenciar melhor seu ódio, por que continuam nos matando? A resposta é: porque desde os primórdios dos tempos a polícia foi criada para a proteção da nobreza e do seu capital.

Sendo assim, a polícia trabalha exclusivamente para a classe burguesa, composta em quase toda a sua totalidade por brancos, enxergando um alvo nas costas de todo pobre e preto.

SANDRO FANTINEL: O VEREADOR SULISTA "MULTIFÓBICO"

A Operação expôs o vereador de Caxias do Sul/RS, Sandro Fantinel, que diante da grave situação análoga ao trabalho escravo ocorrida em Bento Gonçalves, passou a proferir diversos preconceitos contra nordestinos: "vivem na praia tocando tambor", "aquele povo que é acostumado com carnaval e festa", por fim, ainda disse que argentinos são mais limpos, trabalhadores e corretos.

Sandro foi expulso do partido Patriota, porém não foi a primeira vez que ele proferiu ofensas e preconceitos, como pôde ser visto na Op.

Os trabalhadores, felizmente, foram resgatados pela Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e a Polícia Rodoviária Federal. As condições encontradas trabalhadores eram críticas, visto que os trabalhadores eram mantidos em cárcere e submetidos a tortura.

A HIPOCRISIA: BOLSONARISTA E VACINADO?

Em mais uma Operação Casa de Vidro, desta vez expusemos cartões de vacinação de alguns negacionistas que tanto se vangloriaram por espalhar desinformação e propagar falas mentirosas sobre "tratamento precoce".

O bolsonarismo sempre andou de mãos dadas com o negacionismo e com discursos antivacina, principalmente em razão do lucro que obteriam com vendas de cloroquina.

No entanto, aqueles que insistiram em discursos antivacina, levando a população a decisões errôneas e ignorantes, foram os mesmos que a tomaram, revelando a total hipocrisia típica desses senhores.

Foi com grande tristeza e revolta que vimos Bolsonaro e sua corja de seguidores fazer escolhas prejudiciais e piadas com a situação tão grave que assolou o Brasil.

CARTÃO SEM SIGILO: A FARRA DO CARTÃO CORPORATIVO DESVELADA

A Operação Caixa 2 teve como objetivo mostrar como Jair Bolsonaro enganou a população sobre como era gasto o dinheiro público em grandes esquemas ilegais.

Analisamos os dados das compras que, após a derrubada do sigilo de 100 anos, ficou disponível no Portal da Transparência. Também tivemos acesso à notas fiscais reaproveitadas e extratos de saques de valores exorbitantes em dinheiro.

Gastos de altos valores destinados a hotéis, restaurantes e viagens de lazer da cúpula do governo, somando R$ 27 milhões, enquanto vendia uma imagem de arauto de uma nova era, de promovedor da anticorrupção.

Em contrapartida, enquanto eles se esbaldavam em ricos banquetes e outros luxos, a população passava fome, negligenciada, disputando sobras de carne.

PLAYGROUND DIGITAL: ONDE CRIANÇAS CORREM PERIGO

A Operação Playground Digital visou conscientizar as pessoas, principalmente pais e responsáveis, sobre os perigos do uso livre e sem restrições da internet, já que nela encontramos diversos grupos de ódio e informações sem censura que tem o efeito de perturbar e persuadir.

Com o avanço tecnológico, é comum que crianças e adolescentes tenham acesso irrestrito às mesmas informações e comunidades digitais que adultos. Justamente pelo perigo e potencial risco de acesso às informações nocivas, o controle dos pais se torna cada vez mais necessário, tanto pela segurança, como também pela saúde psicológica de seus filhos.

SOS MATA ATLÂNTICA

Nesta Operação expusemos os retrocessos socioambientais promovidos pelo governo Bolsonaro e seus aliados que enfraquecem a proteção da Mata Atlântica para beneficiar o agronegócio e o setor imobiliário. Por meio de Medidas Provisórias, deputados aprovaram a ampliação do desmatamento e a diminuição das compensações ambientais necessárias para suprimir vegetação nativa.

Também revelamos os planos da família Bolsonaro para transformar a região da Costa Verde do RJ em um polo turístico, o que traria grandes impactos para as unidades de conservação locais e suas comunidades tradicionais. Além disso, expusemos a exploração ilegal de ouro dentro de terra indígena em Ubatuba/SP, demonstrando mais uma face da ganância que movimenta esses projetos antiambientais.

EM NOME DOS PAIS - CENSURA NÃO!

A Operação Em nome dos pais - Censura não! foi uma iniciativa contra a decisão da juíza Flávia Gonçalves Moraes Bruno, que censurou uma série de reportagens investigativas sobre abuso infantil, alegando proteger pais abusadores. As matérias destacavam a existência de um sistema falho que não apenas falha em proteger as crianças e adolescentes vítimas de abuso, mas também facilita a impunidade dos agressores através de laudos falsificados, decisões judiciais questionáveis e a inércia dos promotores de justiça diante das evidências de violência. Essa censura evidencia um grave problema no sistema de justiça que, ao invés de salvaguardar os mais vulneráveis, parece proteger quem comete tais atrocidades.

Além disso, as reportagens denunciaram a influência direta de pais acusados de abuso na formulação da lei de alienação parental, manipulando o projeto legislativo para excluir disposições que poderiam dificultar sua impunidade. Este esforço organizado para moldar leis em benefício próprio revela uma estratégia calculada para garantir a continuidade da violência sem repercussões legais, questionando a integridade do sistema de proteção às crianças no país e a urgência de reformas para assegurar que os direitos das vítimas sejam efetivamente defendidos.

OPERAÇÃO VOLO DOWN - 06/2023

Na Operação Volo Down atuamos ativamente para identificar os responsáveis e derrubar a plataforma Volo, "dedicada à liberdade de expressão", mas que favoreceu e até financiou ataques em escolas no Brasil.

Com essa operação mostramos a cara e mais algumas informações sobre os mantenedores do plataforma, o esquema de empresas e endereços, ressaltamos, ainda, a ineficiência dos governos quanto à segurança digital.

Foi possível observar uma série de absurdos dentro dessa rede social, como por exemplo, o uso de hashtags de ódio, culto a nazistas, torturas de animais e manipulação de jovens para enaltecer outros jovens assassinos.

Enquanto as autoridades nada faziam a respeito, em menos de 3 dias, conseguimos identificar quem eram os responsáveis por manter esta rede do ódio. Confira o exposed.

OPERAÇÃO UGANDA: PRIDE

Na Operação Uganda: Pride, tomamos os sites de Uganda para dar voz a população excluída por um governo que propaga ódio e terror contra seu próprio povo.

A Uganda sofre nas mãos do governo opressor de Yoweri Museveni. Este país conta com uma das leis anti-LGBT mais rigorosas do mundo; a homossexualidade pode levar a multas, prisões e até a morte.

Mas sabemos que a origem dessa homofobia foi influência pelo colonialismo britânico que, ao implantar o cristianismo fundamentalista, disseminou o ódio contra os homossexuais e distorceu a cultura local.

Ocupada por um povo conservador e carregado de ódio, a Uganda segue com práticas homofóbicas e legislações opressoras, gerando um exemplo negativo para todo o continente Africano.

DEMÉTRIUS: O PROCURADOR ABSOLVIDO

A operação revelou a chocante absolvição do procurador Demétrio Oliveira Macedo, apesar das graves acusações contra ele, incluindo a agressão à sua chefe, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, em junho de 2022, na Prefeitura de Registro-SP. Macedo, que ficou detido de junho de 2022 até maio de 2023 antes de ser internado, adotou um comportamento que sugeria transtorno mental, chegando a destruir sua cela e pertences em um episódio de descontrole, supostamente para evitar a condenação por tentativa de feminicídio.

Este comportamento foi acompanhado pela recusa em tomar medicamentos, orientado por seu irmão, até a avaliação psiquiátrica oficial, embora ao ser preso, tenha negado quaisquer condições de saúde mental ou uso de medicação. A situação levanta questionamentos sobre a congruência entre a habilidade de Macedo para exercer o cargo de procurador e a alegação de inimputabilidade criminal por questões de saúde mental. Apesar das evidências e contradições, Macedo foi absolvido e atualmente está internado em um hospital psiquiátrico sob custódia por um período de três anos.

OPERAÇÃO PEDOHUNTER/O PRODUTOR DE CRIMES: A APROVAÇÃO DO JUDICIÁRIO

Nessa Operação foi exposto Hugo Rodrigues da Cunha Silva, um pedófilo que já fez diversas vítimas pelo Brasil fingindo ser um produtor. O criminoso já tem 2 condenações, entretanto segue solto, fazendo mais vítimas.

Essa é a aprovação do judiciário, que mesmo depois de diversas vítimas e vários processos, mantém Hugo livre. Mostramos, inclusive, um vídeo em que minimiza a gravidade dos crimes, alegando que não houve conjunção carnal.

Aproveitamos para falar também sobre o documentário "O Homem Mais Odiado da Internet", que conta a história da ativista Charolotte Laws e a ação do Anonymous para parar Hunter Moore, fundador do site Is Anyone Up, conhecido por publicar fotos de nudez ou sexo sem o consentimento das vítimas.

MERCADORES DA FÉ - EXPOSED RUBINHO NUNES

Na Operação Mercadores da Fé - Exposed Rubinho Nunes trouxemos à tona o grande pacto entre comerciantes da região da Cracolândia e o vereador Rubinho Nunes, já conhecido por utilizar fake news para atacar pessoas que estejam em foco na mídia, bem como se envolver em assuntos do momento com opiniões ditas “cristãs”.

Em ataque àqueles que fazem algo pelos mais pobres, Rubinho e seus aliados infames, protocolaram um requerimento de instituição de CPI para investigar ONGs que atendem pessoas em situação de rua na Cracolândia.

No entanto, a real preocupação de Rubinho sempre foi os interesses dos comerciários, burgueses da região e de seus financiadores, afinal, a “limpeza” que eles tanto falam favorece a expansão imobiliária e, a atuação do Padre Júlio e de tantas outras ONGs, confrontam os interesses burgueses daquele local.

OPERAÇÃO DEMOCRACIA: FINANCIADORES DO CAOS

A Operação Democracia: Financiadores do Caos direcionou sua atenção para desmascarar os indivíduos por trás dos atos antidemocráticos de 08/01, destacando-se na investigação de figuras como Pedro Luis Kurunczi, conhecido como a capivara de Londrina, e Wagner Freire Ferreira Filho, de Salvador. Ambos foram identificados como participantes e possíveis mentores intelectuais desses eventos, marcando o início de uma série de exposições destinadas a trazer à luz os responsáveis por ameaçar a estabilidade democrática do país. Este esforço reflete o compromisso contínuo com a defesa dos princípios democráticos e a promoção da justiça, sublinhando que o trabalho de vigilância e exposição está longe de ser concluído.

Além da exposição desses patriotários, a operação também promoveu uma reflexão profunda sobre o papel do movimento Anonymous na preservação da democracia, reiterando a crença na verdade como ferramenta de liberação. Revelando informações mantidas em segredo e desafiando tentativas de suprimir a verdade, a operação reafirmou a importância da transparência e do ativismo digital na luta contra a manipulação e a opressão. A identidade coletiva do grupo, desprovida de nomes e rostos, simboliza um compromisso inabalável com a causa dos oprimidos, lutando incansavelmente para expor injustiças e promover a mudança social.

Como parte de sua campanha para iluminar os eventos de 08 de janeiro, a operação divulgou documentos judiciais e vídeos exclusivos, enriquecendo o registro histórico desse período tumultuado e fornecendo ferramentas cruciais para a compreensão pública do que ocorreu. Este esforço não apenas documenta os atos que ameaçaram a democracia brasileira, mas também serve como um lembrete poderoso da capacidade de ação coletiva para enfrentar e desafiar as forças que buscam minar os fundamentos da liberdade e da justiça na sociedade.

Para deixar nossa marca nessa data, expomos o processo de 08 de janeiro e publicamos vídeos exclusivos. Que esses elementos ajudem a dar luz nesse dia fatídico da nossa história.

OPERAÇÃO PORCO MONARQUISTA

Com essa operação buscamos expor Rafael Moreno Souza Santos, o porco monarquista, bolsonarista e golpista, que passou a divulgar um vídeo fake do Padre Júlio.

O porco, que se acha monarquista, recebeu auxílio emergencial para realizar viagens à Brasília e fazer encontros com o pseudo príncipe do Brasil. Um corrupto, dono de pousada no nordeste. Além disso, embora diga para as pessoas não tomarem vacina, ele não perdeu tempo em se imunizar, tomando-a!

Além do exposed do porco hipócrita, essa operação também foi uma oportunidade de falarmos um pouco sobre o grande trabalho do Padre Júlio, que alimenta diversas pessoas na região da Cracolândia.

Conclusão

Todo o trabalho que desempenhamos tem por único e fiel objetivo a proteção do elo mais fraco de todo o sistema em que vivemos: a população. Não defendemos nenhum lado político. Não trabalhamos para nenhum governo. Não servimos a nenhum senhor. Somos muitos e trabalhamos, dia e noite, incansavelmente, para o povo e pelo povo, pois nós somos o povo!

Por todos aqueles que não podem, não querem ou não conseguem, aqui estamos nós. Desprovidos de identidade, de cargos, de influências e de interesses pessoais. Para todos que anseiam por dignidade, igualdade e uma justiça verdadeiramente imparcial, nós estamos aqui. Precisamos de todos e contamos com todos. Por um novo mundo, onde muitos mundos sejam possíveis, tantos quantos forem seus povos, suas culturas, seus hábitos e costumes. Nossa voz é a sua voz, e juntos, nós não desistiremos jamais!

Nós estamos em todos os lugares.

Nós conhecemos os seus segredos.

Nós não temos medo.

Nós somos o povo, nós somos Anonymous.

Somos EterSec!

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EterSec é uma célula Anonymous baseada nas ações coletivas e na diversidade. Na era da informação, não podemos nos isolar, devemos nos unir na construção coletiva de um futuro mais livre.