Porco Monarquista

Operações 11 de Jan de 2024

O Porco Monarquista

Rafael Moreno Souza Santos, mais conhecido como porco monarquista, resolveu ficar em evidência novamente com suas campanhas de ódio, dessa vez, tendo como alvo o Padre Júlio Lancellotti.

Esse porco é o típico "cidadão de bem”, se considera cristão, conservador e monarquista, apoiador do ex presidente Bolsonaro, e participou da tentativa de golpe em 08 de janeiro angariando recursos, como pode conferir aqui: https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/arrecadador-de-ato-terrorista-ja-foi-alvo-de-alexandre-de-moraes.

Como esse porco gosta de criar mentiras e narrativas sensacionalistas, hoje vamos contar sua história e carreira deplorável.
Foi candidato a deputado estadual em SP, fazendo vaquinha para a campanha eleitoral. A propósito, vemos que ele gosta mesmo de vaquinhas, seja para atos golpistas e protestos extremistas, ou para si mesmo, como nos vídeos em que divulga seu pix para patriotas colaborarem.
Move processos contra o site Vakinha, Meta, entre outros. Os processos contra empresas de tecnologia se devem à derrubada de suas redes, por diversas publicações de fake news e quebra de regras das plataformas.

Auxílio Emergencial

É interessante pensar que o monarquista tenta combater quem ajuda os mais necessitados enquanto ele mesmo recebe auxílio do governo, não é mesmo?

Recebeu 15 parcelas de Auxílio Emergencial com total de R$8.850,00.

Agora vamos ver o quão pobre ele é:

  • 21/10/2020 - jantando nas custas do auxílio emergencial:
  • 21/10/2020 - esse terno deve ser bem baratinho, apostamos que deve ter pego emprestado de algum defunto:
  • 12/05/2021 - o que será que o Orleans e Bragança pensaria de alguém que recebe auxílio emergencial:
  • 07/07/2021 - em Brasília:
  • 01/08/2021 - participando de evento com Orleans e Bragança:
  • 04/09/2021 - participando de evento em Brasília, sendo que morava em São Paulo na época:

Porco monarquista que recebe auxílio emergencial é empreendedor. Sonegador ou Laranja?

Ele é o responsável pela Pousada Área Talismã, que fica em São Miguel do Gostoso/RN.
Segundo registros, Rafael não é proprietário do imóvel e nem gestor da empresa, porém, nas plataformas de aluguel ele se apresenta como gestor do local.
A pousada fica localizada a 300m da praia de Maceió, uma área badalada em São Miguel do Gostoso.
A pousada possui 21 acomodações !

Vacina

E o divulgador de fake news se diz negacionista.

Ora, ora, um patriota vacinado.

Não deixe de mandar sua mensagem especial para ele:

Quem é Padre Júlio Lancellotti

Júlio Renato Lancellotti, de 75 anos, é pedagogo e padre, atualmente coordena a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo – organização de amparo às pessoas em situação de rua. Além disso, exerce a função de pároco, na paróquia São Miguel Arcanjo, localizada no bairro da Mooca, em São Paulo. Também é responsável pela paróquia, onde são realizadas as missas na Universidade São Judas Tadeu, que fica na mesma rua da São Miguel Arcanjo.

Nascido na capital São Paulo, Júlio começou sua vida religiosa aos 12 anos, em Araraquara - SP, mas incomodado com a educação rígida da instituição, voltou à capital. Decidiu então, continuar com sua preparação religiosa, tornando-se frade, mas aos 19 anos, largou a batina. Então, fez um curso de enfermagem na Santa Casa de Misericórdia de Bragança Paulista e passou a exercer a profissão.

Depois, entrou para a Universidade Oswaldo Cruz e se formou em Pedagogia. Em seguida, especializou-se em orientação Educacional na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC, onde atuou como professor-assistente, além de ministrar aulas nas universidades Oswaldo Cruz, Castro Alves, Piratininga e no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora.

Lancellotti também trabalhou no Serviço Social de Menores, que depois virou a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo. Atuou também no Centro de Apoio ao Imigrante, no bairro do Brás, em SP, dando aulas a crianças com dificuldades escolares.

Em 1980, conheceu Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, então bispo-auxiliar de São Paulo, e ficaram muito próximos. Juntos, fizeram toda a fundamentação da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo. Um ano depois, começou a estudar Teologia e foi ordenado sacerdote em 20 de abril de 1985.

Ele participou dos grupos de fundamentação da Pastoral do Menor da Arquidiocese de SP. Colaborou na formulação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Padre Júlio foi designado em 1986 para a Paróquia São Miguel Arcanjo, onde começou o trabalho da pastoral com os moradores de rua e menores abandonados. Participou também da campanha para o Bem Estar do Menor (FEBEM), resultando em um manifesto contra a política do “Cacetete Pedagógico” e na demissão da presidente da instituição, em março do mesmo ano.

Em 1990, foi um dos fundadores da Comunidade Povo de Rua São Martinho de Lima, um abrigo para moradores de rua. Lá, existiam, uma cozinha, lavanderia e uma pequena marcenaria, que era usada para a realização de cursos profissionalizantes para as pessoas atendidas no local.

Além de tudo, ele atua junto aos adolescentes que cometem ato infracional, detentos em liberdade assistida, pacientes com HIV/Aids e populações vulneráveis e em situação de rua.

Em 1991, fundou a “Casa Vida I”, e depois, a “Casa Vida II”, para acolher crianças portadoras do vírus HIV. O projeto teve como madrinha a Princesa de Gales, Diana, e recebeu recursos de várias organizações religiosas do mundo.

Como vigário episcopal do Povo da Rua, está à frente de vários projetos no município de São Paulo; projetos estes, voltados ao atendimento à população carente, como o programa “A Gente na Rua”, que é composto por agentes comunitários de saúde que já estiveram em situação de rua.

Por toda essa trajetória, Júlio Lancellotti teve seu trabalho reconhecido pela Unesco, e recebeu inúmeros títulos de Doutor Honoris Causa.

Padre Júlio Lancellotti acredita na pessoa humana acima de tudo, “como imagem e semelhança de Deus” e considera que todos os cidadãos devem ter seus direitos respeitados.

Reconhecimento

  • 2000 - Prêmio Franz de Castro Holzwarth - Comissão de Direito Humanos da OAB;
  • 2003 - Prêmio OPAS, através da Casa Vida;
  • 2004 - Prêmio Nacional de Direitos Humanos;
  • 2004 - Doutor Honoris Causa pela Universidade São Judas Tadeu e pela PUC-SP;
  • 2005 - Prêmio Alceu Amoro Lima, de Direitos Humanos;
  • 2007 - Prêmio de Direitos Humanos - “Enfrentamento à Pobreza”;
  • 2020 - Prêmio Poc Awards;
  • 2021 - Prêmio Zilda Arns pela Câmara dos Deputados;
  • 2022 - Prêmio Juca Pato;
  • 2023 - Ordem do Mérito do Ministério da Justiça e Segurança Pública no grau de Grã-Cruz.

Livros Publicados

  • Rocha, Guilherme Salgado (2000). Padre Júlio Lancellotti : defesa dos excluídos. São Paulo: Salesiana. ISBN 85-87997-23-8. OCLC 56096462 (entrevista biográfica e depoimentos)
  • Escobar, Júlio; Lancellotti, Júlio (2021). O Jesus das ruas na trajetória do padre Júlio Lancellotti : conversas. São Paulo: Córrego. ISBN 9786588822050
  • Lancellotti, Júlio (julho de 2021). Tinha uma pedra no meio do caminho : invisíveis em situação de rua. São Paulo: Matrioska. ISBN 978-65-86985-26-9
  • Lancellotti, Júlio (setembro de 2021). Amor à maneira de Deus. São Paulo: Planeta. ISBN 978-65-5535-450-8
  • Labigalini, Eliseu (novembro de 2021). Coração, amor e compaixão. São Paulo: Selo da Rua. ISBN 9786589236054 (entrevista biográfica)

Inocentado

m 2007, a Polícia Civil de São Paulo investigou uma denúncia de extorsão em que Anderson Marcos Batista, um ex-interno da FEBEM, e Conceição Eletério, que passaram a ameaçar o Padre Júlio, alegando falsas acusações de pedofilia, para obter vantagens financeiras. De acordo com a denúncia, o casal ameaçou o padre por cerca de três anos. Em 2004, Padre Júlio e Anderson chegaram a ir juntos a uma concessionária, e compraram um Jeep Pajero, financiado em nome de Júlio Lancellotti.

Ao final do inquérito, a polícia concluiu que o Padre Júlio era inocente e em maio de 2011 Anderson e sua esposa Conceição foram condenados a 7 anos e 3 meses de prisão pelo crime de extorsão.

E agora, porcos de extrema direita, distorcem a realidade, inventam casos e espalham fake news sobre Padre Júlio, alegando que ele defende bandidos e é pedófilo.

E aí perguntamos:
O que leva indivíduos que se dizem “cristãos, cidadãos de bons costumes e homens de família” a inventar tantas baboseiras? Histórias tão absurdas contra uma pessoa que alimenta os vulneráveis?

O crime do Padre Júlio, aos olhos desses porcos, é alimentar os que tem fome!

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